«Perdoa a injustiça cometida por teu próximo; quando orares teus pecados serão perdoados»
Leitura do Livro do Eclesiástico
33 O rancor e a raiva são coisas detestáveis,
até o pecador procura dominá-las.
28,1 Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor,
que pedirá severas conta dos seus pecados.
2 Perdoa a injustiça cometida por teu próximo:
assim, quando orares, teus pecados serão perdoados.
3 Se alguém guarda raiva contra o outro,
como poderá pedir a Deus a cura?
4 Se não tem compaixão do seu semelhante,
como poderá pedir perdão dos seus pecados?
5 Se ele, que é um mortal, guarda rancor,
quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados?
6 Lembra-te do teu fim e deixa de odiar;
7 pensa na destruição e na morte,
e persevera nos mandamentos.
8 Pensa nos mandamentos,
e não guardes rancor ao teu próximo.
9 Pensa na aliança do Altíssimo,
e não leves em conta a falta alheia!
- Palavra do Senhor - Graças a Deus.
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor,*
não te esqueças de nenhum de seus favores! R.
3 Pois ele te perdoa toda culpa,*
e cura toda a tua enfermidade;
4 da sepultura ele salva a tua vida*
e te cerca de carinho e compaixão. R.
9 Não fica sempre repetindo as suas queixas,*
nem guarda eternamente o seu rancor.
10 Não nos trata como exigem nossas faltas,*
nem nos pune em proporção às nossas culpas. R.
11 Quanto os céus por sobre a terra se elevam,*
tanto é grande o seu amor aos que o temem;
12 quanto dista o nascente do poente,*
tanto afasta para longe nossos crimes. R.
2ª Leitura: Rm 14, 7-9
«Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor»
Leitura da Carta de São Paulo apóstolo aos Romanos
Irmãos:
7 Ninguém dentre nós vive para si mesmo
ou morre para si mesmo.
8 Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos;
se morremos, é para o Senhor que morremos.
Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor.
9 Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto,
para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação ao Evangelho:
Jo 13, 34
Aleluia, aleluia, aleluia (2x)
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
Evangelho:
Mt 18, 21-35
«Não te digo perdoar até sete vezes, mas até setenta vezes sete»
- O Senhor esteja convosco
- Ele está no meio de nós.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo:
21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
'Senhor, quantas vezes devo perdoar,
se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?'
22 Jesus respondeu:
'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Porque o Reino dos Céus é como um rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24 Quando começou o acerto,
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25 Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía,
para que pagasse a dívida.
26 O empregado, porém, caíu aos pés do patrão,
e, prostrado, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'.
27 Diante disso, o patrão teve compaixão,
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28 Ao sair dali,
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia apenas cem moedas.
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:
`Paga o que me deves'.
29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei'.
30 Mas o empregado não quis saber disso.
Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.
31 Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
`Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida,
porque tu me suplicaste.
33 Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?'
34 O patrão indignou-se
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,
até que pagasse toda a sua dívida.
35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.'
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, ao sabor das paixões, amontoa- rão para si mestres, conforme suas próprias concupiscências e des- viarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas".(2Tm 4,3-4).